Desordem

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Goiânia, GO, Brazil
Inconstante e imprevisível. Quase sempre em profunda desordem e confusão.. mas sempre com sinceros motivos e sentimentos extremamente aflorados. Não escrevo com a intenção de que gostem tampouco de que me entendam. Apenas escrevo. E me sinto bem com isso. São os 10 minutos do meu dia que tiro para ser eu (ou pelo menos tentar). São palavras confusas, muitas vezes tristes e outras tantas com excesso de alguma coisa... amor, saudade, alegria, raiva, tristeza, desejo, paixão... tudo quase sempre exagerado. Não me julgue e nem ao menos tente me entender pelo que eu escrevo, nem tudo foi verdade, nem tudo eu vivi. Grande maioria eu fantasiei ter vivido por um motivo qualquer que naquele momento me pareceu válido. E no fundo eu queria mesmo que tudo fosse como eu escrevo, sem mudar uma vírgula do lugar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um pôr-do-sol e uma escada a mais.


Tão simples como andar e tão intenso como respirar.
15 minutos, não foram mais que isso... e nem precisava.
Um sorriso, uma palavra, um convite, um por de sol e uma conversa.
Foi essa sequencia que me proporcionou uma sensação que eu não sentia a muito tempo.
Que me fez ver novamente o que sempre soube e acreditei, mas que vinha deixar passar despercebido nos últimos dias. Talvez por falta de tempo ou talvez por puro esquecimento mesmo.
Por quinze minutos pude olhar o sol se pondo ''alto ali do 4º andar" e apreciar o crepúsculo que se formava no horizonte. Nesses momentos é que invejo aqueles que tem uma memória fotográfica e são capazes de armazenar imagens como aquela para sempre.

Conversamos sobre a beleza da natureza e sobre o infinito. Como ele nos instiga a saber sempre mais, e como nos desesperamos por não conseguirmos chegar nunca a nenhuma conclusão concreta. Há sempre algo mais a descobrir, sempre algo a nos eperar...

" - Eu acho mesmo que as coisas nunca acabam, nunca chegaram a um final, sempre que chegarmos perto dele iremos começar tudo de novo, é simplesmente um ciclo. Até porque não teria graça chegar ao fim. E aí, o que iríamos fazer quando ele então chegasse? acreditar no que? tentar descobrir o que? Se chegar ao fim perde o mistério."
Foram essas minha palavras.

" - É como uma escada com uma porta no final, agente sobe ancioso pra chegar ao último degrau e curioso para abrí-la e ver o que há do outro lado. Lá pode ter outra escada, pode ter alguém, pode ter outra porta, pode ter inúmeras portas e pode em algum momento não ter nada.. e aí sim descobriremos o que fazer lá."

Foram as palavras dele que seguiram as minhas e me fizeram concluir que a sempre uma escada a mais, e que o mistério está em não sabermos de fato o  que nos espera do outro lado.

3 comentários:

  1. amei o texto *-*
    vc escreve tao bem amica

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  2. Os melhores momentos não são para sempre, nem se repetem da mesma forma!
    Por hoje, sem comentários clichês.. blá blá blá..
    Beijo loira gata :*

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