Sinto-me cada vez mais confusa. Tanto que já não sei se isso é bom ou ruim. Lembro-me de acreditar que isso fosse sinal de que começava a entender as coisas, começava de fato a pesar o que é ou não importante, e por isso a confusão. Acho q ouvi alguém dizer isso, não me recordo muito bem.
Mas hoje é diferente, as confusões não são mais consequências de dúvidas e sim de fatos. Aqueles que tenho certeza mas que as vezes finjo não saber.
A minha confusão é simplesmente medo. Medo de arriscar ou de desistir, de lutar e quebrar a cara de novo ou ficar só observando, medo de correr perigo logo aquele que me faz tão bem , medo de encontrar o caminho ou descobrir que esse É O CAMINHO, medo de ter coragem, medo de não ser forte o suficiente, medo de ter tanto medo a ponto de não tentar, medo de nunca falar o que quero ou de gritar e não ser ouvida, medo de crescer ou de ser sempre essa menina insegura, me de me permitir ser feliz.
Pra mim filicidade e insegurança sempre andaram juntas. Acho que é por isso que quase sempre me sinto mais segura com o que não me faz feliz.
PS: Esse é um dos poucos textos em que não cito ninguém a não ser eu mesma. Sempre escrevo com a única intenção de me libertar de tudo aquilo que vivi dentro de mim e que por algum motivo não consigo contar para ninguém, sendo assim eles sempre têm sentimento e são direta ou indiretamente para alguém. Mas esse não, esse é meu, só meu, por isso achei necessário explicar.

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